Em janeiro de 2013, o governo brasileiro decidiu preparar um inventário sobre a Amazônia, a pretensão é compor um documento minucioso com informações sobre a maior reserva tropical do planeta Terra. O documento deverá apresentar um levantamento completo das riquezas da região e avaliar a qualidade das florestas, incluindo das áreas degradadas.
O inventário deve ser concluído até 2017, e deve incluir, por exemplo, espécies de árvores da Amazônia. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o documento permitirá a pesquisa e disponibilização de informações relacionadas à qualidade e às reais condições sobre a cobertura florestal.
O futuro documento também ajudará a aprimorar a formação e implementação de políticas públicas favoráveis à floresta amazônica. O documento partirá de um conhecimento mais profundo sobre a selva. O último inventário florestal do Brasil foi realizado no ano de 1970.
Segundo a Agência Brasil, o documento permitirá conhecer o tipo de floresta, a sua qualidade, o seu nível de serviço ambiental prestado, espécies, níveis de extinção e problemas.
Recentemente, entre os meses de 2011 e julho de 2012, a área desmatada da Amazônia ficou registrada em 4.656 km2, considerado o menor desmatamento na lista de registros oficiais, cuja redução foi de 27%. O Brasil é apontado como um dos maiores responsáveis pelo aquecimento global em virtude da destruição de suas florestas.
No ano de 2009, o Brasil se comprometeu a reduzir o desmatamento na floresta amazônica em 80% até 2020, ano em que a destruição não deve superar os 3.925 km². Sabemos que o desmatamento da Amazônia e de outras florestas tropicas pode comprometer o clima do planeta, além de agravar os impactos ambientais e alterar os ciclos de chuvas.
Os dados sobre a queda do desmatamento na Amazônia entre os anos de 2011 e 2012 foram divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente na abertura da Rio+20 em junho de 2012. Segundo dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), entre agosto de 2010 e julho de 2011, foi registrado a menor taxa de desmatamento na Amazônia Legal desde 1988.